Depois de um grande envolvimento da comunidade educativa na avaliação do Projeto Educativo anterior e na discussão da proposta do novo projeto, o Conselho Geral aprovou, mediante parecer favorável do Conselho Pedagógico, o novo Projeto Educativo, a implementar entre 2019 e 2022.
Almejando continuar a “VOAR MAIS ALTO”, pretende-se fazer evoluir a escola para o patamar que o desenvolvimento tecnológico e científico impõe, sem deixar de valorizar as relações interpessoais, a dimensão do trabalho em equipa e a atuação democrática, destacando o espírito crítico, a sensibilidade artística e a criatividade, que carateriza o ser humano e o distingue da máquina, tal como aponta o perfil definido para o aluno à saída do ensino obrigatório.
Assim, com o novo Projeto Educativo, uma nova luz aponta o nosso caminho conduzindo o AEG no sentido da “ESCOLA PARA UM AMANHÃ DIFERENTE”.
Não “Uma escola…”, mas “Escola…”! Não uma como qualquer outra, mas esta! Não uma indistinta, mas o AEG, com as suas caraterísticas e dinâmicas específicas.
Não somente “…para o futuro…”, mas “…para um amanhã…”! Não somente a ter em conta o que se pretende para daqui a alguns anos e há especialistas que afirmam ser a mudança tão rápida, que temos já que pensar no dia que vem a seguir ao do futuro, mas também temos a pensar no que é preciso para o dia que teremos imediatamente a seguir a hoje! Portanto não apenas a preocupar-se com a geração que vamos ter um dia, mas também com @s alun@s e a comunidade que temos agora.
E que procure ser a Escola que trabalha para proporcionar o “…amanhã diferente”! O amanhã diferente para cada um, em função das suas motivações e de tudo o que está ao seu alcance. O amanhã diferente do hoje e que contribui para superar as dificuldades encontradas e a realização pessoal. O amanhã cada vez mais feliz.
Neste processo é pedido aos educadores que privilegiem não a transmissão de saberes, mas a condução dos alunos na aquisição de conhecimentos gerais e sociais que lhes permitam a compreensão e a análise crítica do que os rodeia, numa perspetiva de desenvolvimento da capacidade de autoaprendizagem e de constante adaptação à evolução da ciência e da tecnologia nos nossos dias.
A abordagem da construção multidisciplinar do conhecimento e o desenvolvimento de competências a partir da metodologia de projeto apontra-se como um dos possíveis caminhos a explorar no âmbito da abertura concedida pela flexibilidade curricular atual, devendo ser uma prioridade a exploração do desenvolvimento das “Six Big Skills” (capacidade de definir a tarefa, desenvolver estratégias de pesquisa, saber selecionar e aceder às fontes de informação, utilizar a informação disponível, e capacidade de avaliar o produto obtido e o processo desenvolvido para o alcançar) e das “Soft Skills”, as competências que nos distinguirão dos robôs (por exemplo: pensamento crítico, criatividade, flexibilidade cognitiva, resolução de problemas, organização, negociação, inteligência emocional, tomada de decisões, orientação para servir e coordenação).
Desde logo é preciso ter consciência de que o esforço tem que ser, necessariamente tripartido, implicando o trabalho dos alunos, a orientação e apoio dos docentes e técnicos da escola e o acompanhamento atento dos pais / encarregados de educação.
É importante que os pais não se demitam do seu papel e da sua responsabilidade de acompanhar a situação escolar dos seus filhos, dando-lhes a conhecer o esforço que fazem para lhe proporcionar as melhores condições para o seu desenvolvimento e sensibilizando-os e para a concentração nas aulas, o empenho nos estudos, para a atitude correta perante colegas e educadores, para o envolvimento nas atividades e para a procura de ajuda quando necessária. Para este efeito os docentes titulares de turma e os diretores de turma devem ser muito assertivos nas orientações que transmitem aos pais, para os ajudarem a cumprir este papel, apresentando mesmo sugestões de formas de monitorizar o desempenho dos filhos.