
Há vida industrial na Bacia do Rio Ave
O Serviço Educativo do Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave desenvolve um conjunto de atividades direcionadas para públicos escolares dos vários níveis curriculares, entre os quais visitas guiadas, aulas no Museu, ações de educação patrimonial, ateliês pedagógico-didáticos e jogos educativos e temáticos
Página na Internet do Museu.
Por todo o país, os três santos populares trazem festa e folia, tanto mais que o tempo estival convida a sair de casa.
Todavia, o dia de São João, sexta-feira, dia 24 de junho, foi bem diferente para os alunos do 3.ºG do Agrupamento de Escolas de Gondifelos. Festa de São João não houve… aliás, por estas bandas o santo-mor é o Santo António. Por sua vez, o tempo não foi nada de verão, pelo contrário, foi bem fresquinho e molhadinho. Mas isso não fez esmorecer o entusiasmo na visita ao Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave Famalicão. Este centro cultural e interpretativo tem a sua sede na rua José Casimiro da Silva, em Famalicão e apresenta como meta principal “Formar cidadãos mais conscientes dos impactos da produção têxtil e dos seus consumos individuais. As portas do museu abriram em 1987 e é um reflexo da força da indústria têxtil nos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso, Fafe e Guimarães.
Os nossos alunos aproveitaram todas as valências pedagógicas do museu, incluindo a visita guiada, as exposições patentes e os passos para o restauro e melhoramento da maquinaria e da arqueologia industrial.
Foi possível verificar aspetos que se prendem com a passagem da indústria artesanal para a indústria fabril, o aparecimento das primeiras fábricas modernas, as primeiras soluções energéticas utilizadas, as alterações à paisagem e as consequências ambientais; as diversas iniciativas empresariais; a formação e atividade sindicais do operariado; as transformações da indústria têxtil ao longo dos tempos (perspetiva diacrónica); as constantes inovações tecnológicas ao longo dos últimos 150 anos.
Igualmente a fazer furor aos olhos dos nossos discentes a belíssima coleção de maquinaria e a mimese que proporciona uma “real” aproximação ao ambiente de laboração existente numa antiga fábrica têxtil.
Foram simpáticos e profissionais os funcionários do Museu que “mataram” sempre a curiosidade dos nossos pequenos visitantes.
Em suma, foi um dia de aprendizagem, de memória e de cultura, de movimento, de ecologia e de esperança num futuro melhor e mais sustentável.
Os professores do 1º Ciclo - Aurora Pais e Rui Coelho