Mas que sucesso! O projeto referente à Horta Pedagógica assentou no lema “Eu plantei, eu reguei (cuidei), eu colhi, eu comi” funcionou como uma lufada de ar fresco e verde na nossa escola.
No outono, preparou-se a terra e selecionaram-se as plantas. Foi um trabalho árduo e desafiante e sempre com o espetro de a plantação, por motivos diversos, não ser bem-sucedida. Não podemos esquecer que o general inverno é extremamente duro para com os seres vivos, particularmente com as plantas.
Para evitar que o sargento vento derrubasse as jovens plantas foi necessário estacar. De modo a que as ervas perturbassem o normal crescimento das nossas plantas, foi urgente sachar. Depois, aos poucos, veio o calor, esse tenente das temperaturas, e foi necessário regar e voltar a regar. Mas a rega era acompanhada pelo crescer, crescer, crescer…
Só que, como tudo na vida, o melhor estava reservado para o fim: a colheita. E foi abundante! O verde dos brócolos contrastou com o garrido das folhas dos rabanetes e das beterrabas. E houve couves difíceis de cortar, repolhos de todos os tamanhos, ervilhas penduradas como chorões nas festas populares.
E veio a mesa, o momento mais sublime, ou seja, o tempo de degustar o resultado de meses de muito cuidar. Tudo teve um sabor soberbo, fresco, apetitoso, saudável. Todos os alunos apreciaram os alimentos mais importantes da roda dos alimentos. Sim, não é por acaso, que os legumes ocupam o primeiro lugar em termos de qualidades nutritivas.
O momento da degustação permitiu perceber que a partir do consumo de vegetais, estamos perante o começo de uma alimentação rica, saudável e equilibrada. Tornar-se-á completa quando forem acrescentados outros alimentos dos outros grupos da Roda dos Alimentos, embora devam ser respeitadas as devidas proporções.
E agora, para memória futura fica a apresentação vídeo feito nas aulas (clique aqui X para ver), a partilha nas redes sociais e estas palavras simples que, mesmo assim, estão ainda longe de serem tão tenras como os legumes plantados, cuidados e colhidos com tanto fervor, entusiasmo, amor e eternidade.
Mas no ciclo da vida teremos sempre de dizer: “para o ano há mais.”
Professoras e alunos do 1.º Ciclo de Gondifelos